A vida não é um sonho,
mas como viver sem sonhar?
Que fazer do amor
que nasce no âmago e não pode viver?
Que fazer da alegria,
que um dia nos sorria,
agora no silêncio das noites vazias,
sem prantos, sem lágrimas,
os soluços não encontra, para desabafar?
Que fazer do sufoco, do grito sem eco,
que se estende ao infinito para nada buscar?
Que fazer da dor, que não se pode sentir,
porque os laços são frágeis
e fáceis demais de se desatar?
Que fazer da saudade
de momentos de ternura,
nos quais se oferece
por pura necessidade
de se dar? |
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